Malefícios do óleo de rícino: mito ou verdade?

  • Conhecendo o óleo de rícino
  • Há malefícios em seu uso?
  • Contraindicações no uso do óleo de rícino

Alguns meses atrás, as novas gerações e influenciadoras redescobriram as propriedades do óleo de rícino. Extremamente volátil em seu uso ele traz muitos benefícios, porém é preciso tomar cuidado, pois existem sim alguns riscos sobre sua utilização.

O óleo é extraído da semente da Ricinus communis, mais conhecida como mamona, bafureira, baga ou carrapateira. Ele é utilizado para diversos tratamentos, tanto de saúde e bem-estar como para beleza.

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Quando utilizado na pele, pode auxiliar no combate ao ressecamento, auxilia no tratamento contra acne e oleosidade, e pode ser bom um aliado na cicatrização, por ser rico em vitamina E. Algumas pessoas também utilizam como tratamento contra a artrite. Mas não há estudos que comprovem sua eficácia.

Quando utilizado nos cabelos, o óleo de rícino é extremamente eficiente na diminuição da caspa, auxilia na hidratação e restauração dos fios. Além de agir diretamente no couro cabeludo e na diminuição da oleosidade.

Apesar de ser extremamente benéfico, o uso descontrolado ou sem conhecimento, pode acarretar em problemas sérios para a sua saúde. Por isso, é importante estar atento aos riscos e contraindicações.

Cólicas pelo uso excessivo de óleo de rícino

Além de seu poder de hidratação e restauração da pele e cabelos, o óleo de rícino possui propriedades laxativas. Muitas mulheres que sofrem com a prisão de ventre utilizam ele para regular a ida ao banheiro.

Porém, o recomendado para uma pessoa adulta é de 15 a 60ml do óleo, e seu uso deve ter pouca frequência e de preferência com a indicação médica. Isso porque exagerar em sua dose pode causar cólicas fortíssimas.

Além do desconforto abdominal, algumas mulheres também relatam que perceberam desregulamento do fluxo e frequência menstrual, isso após o uso do óleo como laxante.

Folha e semente

óleo de ricíno

O uso em especial das sementes e folhas é totalmente contraindicado, pois elas são altamente tóxicas.

Por isso, procure comprar o óleo em locais que tenham boa procedência. Isso para assim garantir que todas estas substâncias nocivas ao nosso organismo acabem sendo removidas na hora de sua extração.

Em caso de ingestão indevida desta planta ou efeitos colaterais fortes com o próprio óleo, deve-se procurar sempre o pronto atendimento ou auxílio médico especializado.

Dores de cabeça podem ter relação com o uso do óleo de rícino

Um efeito colateral que pode ocorrer em algumas pessoas, são as dores de cabeça ao utilizarem o óleo de rícino principalmente em soluções capilares. Por ser uma substância concentrada, a absorção pelo couro cabeludo é muito mais fácil.

Nestes casos, experimente antes aplicar ele diluído em um shampoo, creme ou condicionador neutro, de forma que as substâncias químicas não afetem demais o desempenho do óleo. Se perceber que não houve nenhuma reação, comece a utilizar a forma pura.

Irritações na pele

óleo de ricíno

Por ser uma boa pedida como forma de hidratante, assim como no cabelo, o óleo de rícino pode causar irritações e vermelhidões na pele. Se você sentir alguma ardência ou coceira no local que aplicar, lave imediatamente com água e sabão.

Outra atenção que deve se ter ao utilizá-lo como hidratante corporal, é de evitar sair no sol logo após a aplicação.

Como qualquer outro óleo, ao entrar em contato com o calor e luz do sol por muito tempo, pode inclusive causar queimaduras! Sendo assim, de preferência em passá-lo à noite logo após o banho.

Contraindicações do óleo de rícino

óleo de ricíno

Por fim, existem algumas pessoas que devem passar longe do óleo de rícino, principalmente se for por utilização própria.

Ele é contraindicado principalmente para crianças pequenas, pessoas com cólon irritável e doenças inflamatórias intestinais, gestantes (o consumo pode induzir ao parto) e lactantes (pode atrapalhar a produção de leite), por exemplo.

O melhor, sem sombra de dúvidas, antes de utilizar o óleo de rícino ou qualquer outro medicamento mesmo que tenha base natural, é que se consulte um médico especialista. É ele quem poderá analisar seu histórico de saúde e levantar possíveis riscos diante da utilização de qualquer medicamento.