É difícil pensar em uma determinada área do corpo que seja mais importante que outra. Todas desempenham papéis fundamentais para o bom funcionamento do nosso corpo.

Usado no processo de mastigação que garante inegavelmente o fornecimento de energia e nutrientes que promoverão o funcionamento do nosso corpo, o maxilar e toda a sua estrutura quando acometidas por disfunções podem causar extrema dor e desconforto ao paciente.

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Uma destas disfunções é a DTM.  Sigla para a Dor Temporomandibular. A DTM é uma das dores orofaciais mais comuns. Sendo também uma das que mais podem trazer incomodo e dor.

Entenda o que é DTM

A DTM como pontuamos é uma disfunção. Uma disfunção no funcionamento da mandíbula, mais especificamente da articulação temporo mandibular, ou ATM.

A ATM é uma das articulações mais complexas do corpo humano. É ela quem liga a mandíbula ao crânio e de modo bem resumido antes de mais nada é quem proporciona todos os movimentos do maxilar. A DTM de modo prático, pode ser entendida como um processo doloroso no movimento mandibular e mobilidade reduzida.

Não há como especificar quais são as causas que acarretam no surgimento da doença. Contudo, houveram avanços significativos no diagnóstico e tratamento da disfunção.

Imagem 3D realizada por tomógrafos e eletromiografia para visualização do funcionamento dos músculos da face são os procedimentos mais avançados.

O diagnóstico também não é dos mais fáceis de serem realizados. Isso porque os sintomas presentes nessa patologia podem concomitantemente integrar outros quadros clínicos. Cerca de 37% das pessoas apresentam pelo menos um dos sintomas característicos da DTM e 22% não necessitam de tratamento.

Sintomas

Um dos mais recorrentes sintomas da disfunção temporomandibular é a percepção de um estralo ao abrir muito a boca assim como uma leve sensação de travamento ao fechar.

Entretanto, a patologia apresenta outros sintomas que são costumeiramente: dores ao mastigar, bocejar ou ao mastigar, dores na musculatura do rosto, além de dores de ouvido, dores de cabeça e vertigem.

O tratamento mais utilizado, normalmente indicado pelo cirurgião dentista (o primeiro a identificar a alteração de funcionamento da mandíbula, uma vez que a DTM pode comprometer o tratamento odontológico se não identificada e tratada) é a intervenção clínica.

Essa intervenção pode ser para reposicionar a mandíbula por meio da placa interoclusal ou com a aplicação da toxina butoliníca para conter os espasmos musculares.

Tratamentos alternativos para a DTM

Se você tem DTM é possível investir em tratamentos alternativos a implantação da placa interoclusal e da aplicação da toxina butolínica.

Todos estes tratamentos tem como principal intuito aliviar a dor e o desconforto do paciente.

Placa estabilizadora

As placas dentárias tem por função proteger os dentes, mas o seu uso atua diretamente aliviando a tensão muscular e relaxando os músculos. No caso da DTM, pode minimizar o desconforto pela contração muscular.

Normalmente o indicado é que a placa seja utilizada no período noturno, somente em casos específicos  e com expressa recomendação é utilizada durante todo o dia.

Relaxamento

Crises de ansiedade podem contribuir para uma crise também de ATM, uma vez que favorece a contração dos músculos nesta região.

O indicado aqui é que você invista em técnicas de relaxamento, vale tanto técnicas de relaxamento amplas para todo o corpo e mente como apenas para o local.

Para resultados mais efetivos é aconselhável que você mescle as duas intervenções.

Terapia de calor

Provavelmente você já deve ter ouvido falar de terapia de choque, é basicamente a mesma coisa. Contudo, sem o choque, nesse caso é utilizado o calor para promoção de melhorias na região do maxilar.

Compressas quentes controlam a dor pela vasodilatação que liberam as contrações musculares do músculos lisos presentes nestes vasos.

Todos estes tratamentos tem alivio temporário e são resultado da prática constante. Para tratar de fato o problema, a aplicação da placa interoclusal é o mais indicado.