Artesanato brasileiro é muito bem pago no exterior

O governo federal e entidades como o Sebrae estão desenvolvendo programas para estimular a exportação de artesanato do Brasil, pois nossos produtos conseguem uma valorização muito alta em outros países.

O artesão que tiver seus produtos mandados para outros países conseguem inúmeras vantagens, além disso, o país também cresce com a oportunidade de divulgar a nossa cultura e gerar renda.

O grande exemplo de sucesso dos nossos trabalhos manuais que foram parar em várias partes do mundo é a atividade desenvolvida com o chamado “capim dourado”. Veja nas imagens anexadas em toda esta matéria.

Desta forma, com o intuito de incentivar a exportação de trabalhos manuais, o portal Aprendendo a Exportar Artesanato, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior enumerou algumas das principais vantagens quando o assunto é exportação de artesanato. Confira:
  1. Aumento de renda e trabalho para o artesão: Ao exportar estamos promovendo o setor artesanal, de atividade meramente de subsistência, para uma atividade profissional rentável para o artesão.
  2. Promoção da entrada de dólares para o Brasil: A exportação, geralmente realizada por meio da moeda americana, atrai para o país dinheiro do exterior.
  3. Estimulação da agregação de valores do produto: O mercado internacional tende a valorizar produtos com inspiração étnica. Isso gera aumento do valor agregado do produto artesanal e caracteriza a marca cultural original.
  4. Redução de dependência do artesão perante as variações dos ciclos econômicos internos: Com clientela fora do Brasil, mesmo que haja uma redução das vendas dentro do país devido a variações dos ciclos econômicos internos, o setor pode continuar com seus negócios internacionais sem maiores prejuízos, crescendo e ganhando dinheiro.
  5. Ampliação e diversificação do mercado: A entrada no mercado internacional possibilita que mais pessoas possam consumir um produto, além de que, em alguns momentos aquela mercadoria pode estar com as vendas saturadas em determinado mercado, mas não em outro.
  6. Promoção da cultura e de produtos brasileiros em outros países: A exportação promove a divulgação da nossa cultura e dos artesanatos locais.
  7. Estimulação da melhoria contínua da qualidade: Mercados mais exigentes tendem a incentivar o aprimoramento técnico imprescindível na profissionalização do trabalhador.Para saber mais informações, acesse o site Aprendendo a Exportar.

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Além disso, todo mundo sabe que trabalhar com artesanato não é nada fácil. Atrair público e aumentar as vendas é algo imprescindível. Porém, além disso, é preciso também manter o ritmo das saídas dos produtos. Para isso, o site do Sebrae preparou pequenas dicas que podem ser decisivas para o bom funcionamento de um negócio. Confira:

  1. Fazer parcerias com lojas que comercializam especificamente artesanato ou tem no seu portfólio produtos artesanais. Nesse tipo de relação comercial, é preciso lembrar que a loja precisa ter lucro, portanto seu preço tem que ser compatível para que possam colocar sua margem e ainda assim o produto ter atratividade para o consumidor. O ganho do artesão passa a ser na quantidade vendida, ou seja, a margem de lucro é menor por peça mas ganha no volume de vendas. Para obter maior lucro por peça terá que reduzir os custos de fabricação. Procure negociar melhor com seus fornecedores e diminuir seu tempo de produção.
  2. Participar de feiras de artesanato e exposições, apesar de nem sempre serem os melhores locais de vendas. Eventos são excelentes lugares para divulgar os produtos e a marca. Não esqueça que essas participações têm também custos com espaço, decoração, etc. Procure o Sebrae no Estado, e participe de programas de apoio ao artesanato.
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Para saber onde fica o escritório do Sebrae mais próximo, ligue 0800 570 0800 ou acesse www.sebrae.com.br/atendimento.


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